quinta-feira, 1 de março de 2012

Banho faz bem

     Após longo tempo sem postar nada pelo esquecimento e pela preguiça e indisciplina estou de volta para comentar sobre algo que venho querendo escrever há tempos.
     O banho é o processo pelo qual nos livramos de sujidades acumuladas durante o dia. Na antiguidade, como na Grécia Antiga, eram nos "Banhos Públicos" em que as pessoas adquiriam doenças contagiosas, pois um grande contingente de pessoas, das mais variadas classes sociais usavam esses espaços.  
     Na Idade Média, as pessoas não tinham o hábito do banho, pois acreditavam que a água e o sabão tiravam as defesas do corpo, deixando-os mais susceptíveis as doenças contagiosas.
     O importante é que na Idade Moderna temos o banho nas nossas casas, livre de doenças ou paradigmas.  E também somos sabidos que o banho além de eliminar as sujidades, proporciona sensação de bem-estar, relaxa os músculos e nos leva a viajar intensamente na imaginação em uma reflexão profundamente filosófica.
     E sem mais rodeios, é exatamente desta filosofia do banho que venho comentar. Muitos dos nossos mais profundos sentimentos, e até ideias, que acreditamos ser utópicas são refletidas nesta fase do dia. 
     Não venho, aqui, discutir o sentido da vida, mas refletir como podemos fazer da vida uma passagem mais agradável e bom para todos.
     Sou um sonhador e visionário, e sei que tudo isto me faz diferente e que nem sempre conseguirei o que proponho. Sou um sonhador realista. É com base nisso que proponho minha ideia, usando o libertarismo e o facilismo com bom senso. 
     O mundo em que vivemos está cheio de desigualdades, onde o intelecto não é levando em consideração. Apenas pessoas que conhecem gente com influencias são beneficiadas, em detrimento do conhecimento e esforço para melhorar sempre. Somos inacabados, e somente o fato de reconhecer isto, já nos faz melhores, pois nos estimula em preencher as lacunas de ser humano e falho.
     Mas podemos mudar esta realidade. A fome, a desigualdade social, o preconceito, o detrimento do inteligismo e ações imorais, impostos pelo mundo capitalista não são apenas fatalidades imutáveis, pois somos a sociedade, e podemos mudá-la. Você deve está pensando que sou um sonhador, querendo mudar o mundo, e é exatamente esse o ponto principal que quero inflamar.
     Quando comecei na faculdade não sabia nada que viria de acontecer como minha mente. Durante o segunda e terceiro ano, já conhecia a realidade da minha profissão através de relatos dos professores e dos alunos que já trabalhavam na área de saúde. Eu dizia que queria ser um profissional diferente. Não queria mudar o mundo, mas queria contribuir de alguma forma. 
     Agora pergunto-lhe leitor. Onde está o erro na frase? Pois bem, o erro está na condição de impossibilidade na qual me encontrava. a sociedade condiciona você a dizer frases, e se sentir impossibilitado de mudar algo. Qualquer pensamento revolucionário é uma mera utopia. Há dois dias li uma frase, em um artigo de uma revisa, que dizia: "Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez". As limitações estão na nossa mente, condicionada a mediocridade pela televisão massacrante de coisas ignorantes. 
     Posso sim mudar o mundo. Faço uma analogia com a grande repercussão sobre a nova tendência que é a sustentabilidade. Se todo mundo fizer sua parte teremos um mundo mais sustentável. Sendo assim, aplicando ao nosso pensamento, se todo mundo quiser mudar um mundo, conseguiremos, pois nós somos o mundo. 
     Por isto, sejamos mais críticos com as pessoas que nos rodeia, pense no sim e no não diante de uma exposição idealista neoliberal. Não acredite somente porque foi falado, busquemos sempre construir nosso próprio  intelecto, sem está atrelado à autonomia do outro. Sejamos mais originais, sem importar-se com os anencéfalos que nos rodeiam. 
     Sei que é fácil falar, e sei que a aplicabilidade prática é trabalhosa e difícil por múltiplas razões, mas estou feliz por saber que tudo que explanei não é uma utopia. 
     Também tenho a consciência que somente com estabilidade e força intelectual somos ouvidos, e talvez esta seja a limitação de muitos. Repito, sou sonhador mas realista. Acredito que este não seja o meu ápice de revolucionismo, mas sei que é um começo. Tocar uma maior quantidade de pessoas exige mais conhecimento e tempo. Chegaremos lá, pois nossa geração pode mudar o mundo.