terça-feira, 25 de dezembro de 2012

E se a Felicidade não existir?

          Hoje constato esta possibilidade. Para algumas pessoas a felicidade pode não ser completamente real, e não parece tão ruim, pois sei como não é ser feliz, já a felicidade é algo que conheço pouco.
          Pessoas como eu vituperam as conquistas e superestimam as derrotas. Creio que, para buscar uma melhora de maior grau isto seja necessário, mas hoje me vejo derrotado sobre este pensamento, ou sobre esta tática. Teve algo que me propus a conseguir e não consegui, e é algo que quero e me importo muito, pois está no âmbito profissional.
          Hoje me pergunto: Estaria sendo eu, todo este tempo, um reles medíocre? Estava com os fracos por isto me sentia forte? Vejo que esta é a resposta. Hoje estou com fortes e na verdade sou um fraco, quando deveria está evoluindo. Achei que tudo que quisesse conseguiria. E agora estou indo para uma fase deplorável, que sempre critiquei: A culpa. Busco culpados como, uma infância mal vivida, a má formação universitária, a falta de tempo, sei lá, tudo que lembro tento culpar. Como posso me recuperar desse poço de idiotices que está meu pensamento? Gosto de ser duro com as pessoas porque achava que suportaria a grosseria que a vida é, mas sou um medíocre e fraco.
          Mas em vez de ficar como uma criança burra como eu fui que chorava por tudo, devo me erguer de alguma forma. Grandes pensadores, hoje imortais, tinham déficit de atenção e ainda fizeram grandiosas coisas. Tenho que direcionar meu foco como um laser para o que eu sei fazer de melhor. E tentar crescer sobre as fraquezas. Para uns é fácil, para outros é difícil. Mas que graça teria a vida se tudo fosse fácil? Sendo difícil o mérito é maior. Serei ovacionado por mim, pois não quero platéia falsa como as pessoas que me rodeiam. Somente algumas pessoas são são verdadeira, mas também estou aprendendo lidar com os falsos, pois em um outro lugar terei que ser muito forte. Sei que chegarei onde quero.
         E lá alcançarei a felicidade? Acho que não, pois o que hoje considero o ápice, será a base novamente. Pois estou na base, e um dia já foi o ápice. Um nome grandioso será minha recompensa, a felicidade será consequência  ou não do que considero grande. Não sou louco, sou sincero. 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Uma lembrança constante

          Algo que gosto de lembrar é das coisas que consegui fazer, em detrimento dos comentários das pessoas que estavam próximas de mim. Faço agora uma revisão de coisas importantes.
          Quando morava no Maranhão, as pessoas diziam que que seria como meu pai, e iria trablhar na roça e ser oleiro por não ter oportunidades como a maioria das pessoas naquela cidade. Cresci e aprendi gostar do conhecimento da escola, fui bem educado pela minha vó paterna e por minha mãe. Minha  vó Materna dizia que eu me tornaria vagabundo, e que meus pais me sustentariam depois de grande, pois não trabalhava com meu pai quanto deveria. Lembrando que nesta época tinha por volta de 8 anos.
          Depois de anos, viram que era bom na escola, então disseram que iria trabalhar "na sombra", e que no máximo conseguiria ir trabalhar no comércio da cidade, pois meus pais não conseguiriam pagar estudos.
         Quando terminado o ensino médio, já trabalhava mais de 12 horas todo dia, com uma folga por mês, para ganhar menos de uma salário mínimo na época. Disseran que seria meu futuro.
          Quando vim pra São Paulo e disse que gostaria de iniciar um curso superior disseram que era caro, e seria difícil pagar.
         Pensei então em fazer uma prova pra conquistar bolsa para faculdade. Disseram que era muito difícil que no máximo conseguiria uma bolsa de 25% do valor da mensalidade. Foi então que mesmo assim tentei. Consegui 100% da bolsa em três faculdades todas em 1º colocação.
          Me disseram então que seria muito difícil conciliar faculdade e trabalho, e que não iria estudar o suficiente, que faltaria muito e que durmiria nas aulas. Durante toda a faculdade, faltei uma vez por exaustão e dormi 3 vezes na aula.
         No terceiro ano da faculdade queria um estágio. Disseram que não conseguiria pois os hospitais davam oportunidade somente para alunos da outra faculdade da cidade. Consegui passar no processo seletivo e fui estagiário no último ano da faculdade.
          No último ano, falava de residencia, e inclusive alguns professores disseram que era impossível, pois era uma formação de excelencia e a maioria das vagas eram destinadas aos alunos de faculdade pública. Hoje sou residente em Cardiologia por uma faculdade excelente.
          Tudo que escrevo é verdade, e tudo isto ocorreu de verdade. Tive muitas pessoas para dizer que não conseguiria, e poucas para dar força.
          Agora venho pedir para os astronautas me ajudarem novamente, pois preciso de força para superar tudo que falo na postagem anterior. Sou bom se sei das coisas.
 

sábado, 18 de agosto de 2012

Um pequeno momento para grande reflexão

          Como sabem, faço reflexões sempre que acho necessário e quando não sinto preguiça para escrever. Mas como sou solitário é melhor escrever quando sinto uma grande necessida, pois é mais fácil do que falar com alguem. Escrever aqui é como se contasse para várias pessoas que não me julgam por nada, pois se é que alguem ler não vou me importar com sua opinião.
          Agora estou mais calmo, mas por muitas horas desde que sai do trabalho ontem estava em estado de alerta constante, pensando em algo que em nada me faz bem, e só me faz pensar em coisas piores. Estou passando por uma daquelas fases difíceis na qual só eu posso mudar tudo, pois só depende de mim. Vou Explicar melhor. Algumas coisas me fizeram ter uma reflexão retrógrada e consigo ter uma visão ampla das minhas frustrações.
          Na primeira postagem deste blog falo sobre os residentes. Confesso que segui todas as temporadas daquela série até a oitaa temporada, vendo como aqueles profissionais são ávidos pelo trabalho e são tão competentes assim como sou.
          Na postagem anterior falo que agora sou residente em cardiologia, tudo que queria. Vejo então que não é tão difícil quanto imaginei que seria e mesmo assim não consigo ser bom o suficiente, pelo contrário, estou sendo ruim. Não consigo acompanhar a dinâmico do setor e nem ter um bom relacionamento com todos. Mas tudo isto eu não previ.
          Relacionando com o seriado que me influnencia, vejo que espeva mais de mim, assim como aqueles residentes esperam de si, e percebi que não sou eles, e não devo ser outra pessoa, e sim eu mesmo. Talvez eu tenha medo de ser eu, e por vezes estou imitando alguem que admiro para ser o melhor, sendo que se fosse mais original eu fosse melhor.
          Esta é outra dificuldade em ter pensamentos complexos e muitas vezes confusos como os meus. Não consigo se o melhor no que faço hoje pois sou imensamente inseguro. (Lembrem-se que na primeira postagem dizia que teria mais segurança do que aqueles residentes novatos). Mas esta é uma realidade na qual não posso fingir que não existe, mas posso tentar mudar. Quero ser melhor que todos por me achar pior que todos. Reconheço isto. E agora o que deve fazer?
          Vejo que estou lamentando muito por muitos motivos e fazendo pouco. Reconheço os meus erros mas não sei traçar uma forma de melhorar. E estou disposto a fazer isto agora. Vamos estabelecer metas, pois relendo minha última postagem, disse que consido tudo que me proponho, mas é uma grande mentira, pois falho muito nos pequenos detalhes, e sei que eles fazem a diferença entre o bom e o mal profissional.
          Tentar fazer do dia uma espaço de tempo único é importante. Mas apresento as dificuldades. Depois de um final de semana ou de um dia de folga fica muito mais fácil traçar planos e averiguar estratégias de melhorias, mas depois de 12 horas de trabalho já não consigo fazê-lo. E ainda tem aquele vício maldito. Mas já sei como me livrar dele. Pode está me prejudicando. Acho que por ser livre de coisas que me trazem momento agradáveis sou tentado a fazer coisas demoradas que me demandam tempo, que deveria gastar com outras coisas mais agradáveis e produtivas. Este é outro passo importante.
Fazer mais em menos tempo, e coisas importantes. Vou incluir momento agradáveis. Neste memento vou conhecer o Perroca pois me sinto ineficiente em não conhecer. E ainda vou ler o que realmente o que tenho que conhecer até amanha. Acho que esqueci algo, mas isto já basta. Espero postar que tiver em uma fase melhor.

domingo, 8 de julho de 2012

As recompensas da Flacidez

          No primeiro post deste blog, comento sobre um seriado no qual um grupo de residentes de um grande hospital está em seu primeiro ano de residencia em cirurgia. Fico muito empolgado, porque a possibilidade está em um hospital e em meio a um grupo de profissionais excelentes para aprender é imensamente engrandecedor. Pois bem caros fiéis leitores, faço uma revisão das minhas conquistas.
          Vi a possibilidade de estágio e quis. Como já falei antes e consegui. Fiquei intensamente feliz por ter conseguido o estágio no hospital no último ano da faculdade. Depois vi a possibilidade de fazer residencia em Cardiologia e tentei e não consegui. Mas tentei novamente e finalmente me vejo em um grupo de pessoas seletas que se especializam pelo melhor método de aprendizagem que é a prática. Sou R1 de cardiologia, um residente que espera muito da vida e consegue tudo que espera na carreira e que só quer aumentar suas conquistas. Eu sou muito bom. Sou um flácido típico, estou feliz e conseguir as facilidades da vidas. Escrevo este post 3 meses depois de entrar para o programa de residencia. Mas tenho outras conquistas que quero alcança. Deus está me abençoando e percebo que para onde vou me destaco e cresço. Talvez comemore. Só falta uma coisa pra eu ficar mais imensamente feliz. Mas levando em consideração que não faz parte da vida profissional não sei se vou conseguir. Vamos ver. se der certo comento depois.
          

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A flacidez ideológica

     Sou flácido. É difícil admitir uma condição a qual critico, mas sei que apenas a aceitação já é um grande início de mudanças.
     Quando estou entre pessoas, tanto andando pelas ruas, quanto em restaurantes, lojas, trabalho, faculdade tento observar nas pessoas, através de sua expressão facial algo que exprima uma gota de personalidade. Acho que busco um certo de grau de felicidade ou tristeza moldado em suas faces para determinar uma ideia sem fundamentos. É por isto que muitas vezes vejo que algumas pessoas tem face flácida, o que eu determinei como contagioso, de acordo com minhas observações. A forma como determinei isso não os importa pois demanda palavras.
     Tenho as pessoas flácidas aquelas que tem uma ideologia fundamentada na monotonia. São indivíduos pouco capazes de serem completamente felizes, por não fazer parte de outro grupo de pessoas em que a diversão e a falta de responsabilidade é disseminada. Essas pessoas são felizes com pouco.
     Considero uma dádiva a falta de perspectiva desse grupo de pessoas, mas mesmo assim continuam vendo a vida como uma grande festa, onde tudo que fizer deve culminar em comemorações. Os flácidos são diferentes.
     Pessoas que estão em busca de algo que nunca alcançarão, pois a plenitude é divina, mas tentam exaustivamente vestir-se do poder total, controlar todas as situações e ainda ser ovacionado por tudo que fizer. Não importa qual seja a seu objetivo, quando alcançado, terá outro e mais outro, e a comemoração nem sempre ou nunca ocorre. Um certo grau de felicidade provem do reconhecimento da sociedade e nada mais.
     Pessoas assim são consideradas "chatas", principalmente quando a flacidez ocorre na fase onde a irresponsabilidade é considerada normal e até intensivada de algumas formas. Neste período é onde ocorre o pico de flacidez, pois é excluído do grupo em parte porque não se adapta aos outros grupos e em outra parte que os outros grupos não se adaptam aos flácidos. E geralmente não existem grupos de flácidos, são "bichos" solitários.
     Procuram buscar alternativas para não ficar apagado da sociedade e geralmente essas fugas só são reconhecidas na fase adulta. Neste período, a flacidez é de grande valia, e é onde este destaca-se, na maioria das vezes. A partir daí, apesar de ser aclamado, tenta buscar algo que não fez na fase pico de flacidez, se considera feliz, mas a cargo de muitas barreiras anteriores.
     Busco o equilíbrio entre a flacidez e a "normalidade". Pensar de mais nem sempre é benéfico, e estou conseguindo classificar os pensamentos edificantes daqueles que só me fazem perder energia com potenciais de ação inúteis, ou que só devem ser utilizados no futuro. Mas é frustrante ter boa parte de sua vida passar em frente ao computador e sentir uma afinidade imensa por um livro, pois é sua única companhia por horas. E ainda sim se sente feliz momentaneamente, mas depois a solidão o ataca e fica sem armas para lutar com esta pantera. Que recompensa terei? Meu Deus, agora entendo. Mas sou resistente e como facilista, quero os benefícios da flacidez, mas algum dia me libertarei da falta de diversão. Alegrias eu tenho, geralmente são conquistas geradas pela flacidez, como já exposto. Terei tudo conforme a vontade de Deus

quinta-feira, 1 de março de 2012

Banho faz bem

     Após longo tempo sem postar nada pelo esquecimento e pela preguiça e indisciplina estou de volta para comentar sobre algo que venho querendo escrever há tempos.
     O banho é o processo pelo qual nos livramos de sujidades acumuladas durante o dia. Na antiguidade, como na Grécia Antiga, eram nos "Banhos Públicos" em que as pessoas adquiriam doenças contagiosas, pois um grande contingente de pessoas, das mais variadas classes sociais usavam esses espaços.  
     Na Idade Média, as pessoas não tinham o hábito do banho, pois acreditavam que a água e o sabão tiravam as defesas do corpo, deixando-os mais susceptíveis as doenças contagiosas.
     O importante é que na Idade Moderna temos o banho nas nossas casas, livre de doenças ou paradigmas.  E também somos sabidos que o banho além de eliminar as sujidades, proporciona sensação de bem-estar, relaxa os músculos e nos leva a viajar intensamente na imaginação em uma reflexão profundamente filosófica.
     E sem mais rodeios, é exatamente desta filosofia do banho que venho comentar. Muitos dos nossos mais profundos sentimentos, e até ideias, que acreditamos ser utópicas são refletidas nesta fase do dia. 
     Não venho, aqui, discutir o sentido da vida, mas refletir como podemos fazer da vida uma passagem mais agradável e bom para todos.
     Sou um sonhador e visionário, e sei que tudo isto me faz diferente e que nem sempre conseguirei o que proponho. Sou um sonhador realista. É com base nisso que proponho minha ideia, usando o libertarismo e o facilismo com bom senso. 
     O mundo em que vivemos está cheio de desigualdades, onde o intelecto não é levando em consideração. Apenas pessoas que conhecem gente com influencias são beneficiadas, em detrimento do conhecimento e esforço para melhorar sempre. Somos inacabados, e somente o fato de reconhecer isto, já nos faz melhores, pois nos estimula em preencher as lacunas de ser humano e falho.
     Mas podemos mudar esta realidade. A fome, a desigualdade social, o preconceito, o detrimento do inteligismo e ações imorais, impostos pelo mundo capitalista não são apenas fatalidades imutáveis, pois somos a sociedade, e podemos mudá-la. Você deve está pensando que sou um sonhador, querendo mudar o mundo, e é exatamente esse o ponto principal que quero inflamar.
     Quando comecei na faculdade não sabia nada que viria de acontecer como minha mente. Durante o segunda e terceiro ano, já conhecia a realidade da minha profissão através de relatos dos professores e dos alunos que já trabalhavam na área de saúde. Eu dizia que queria ser um profissional diferente. Não queria mudar o mundo, mas queria contribuir de alguma forma. 
     Agora pergunto-lhe leitor. Onde está o erro na frase? Pois bem, o erro está na condição de impossibilidade na qual me encontrava. a sociedade condiciona você a dizer frases, e se sentir impossibilitado de mudar algo. Qualquer pensamento revolucionário é uma mera utopia. Há dois dias li uma frase, em um artigo de uma revisa, que dizia: "Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez". As limitações estão na nossa mente, condicionada a mediocridade pela televisão massacrante de coisas ignorantes. 
     Posso sim mudar o mundo. Faço uma analogia com a grande repercussão sobre a nova tendência que é a sustentabilidade. Se todo mundo fizer sua parte teremos um mundo mais sustentável. Sendo assim, aplicando ao nosso pensamento, se todo mundo quiser mudar um mundo, conseguiremos, pois nós somos o mundo. 
     Por isto, sejamos mais críticos com as pessoas que nos rodeia, pense no sim e no não diante de uma exposição idealista neoliberal. Não acredite somente porque foi falado, busquemos sempre construir nosso próprio  intelecto, sem está atrelado à autonomia do outro. Sejamos mais originais, sem importar-se com os anencéfalos que nos rodeiam. 
     Sei que é fácil falar, e sei que a aplicabilidade prática é trabalhosa e difícil por múltiplas razões, mas estou feliz por saber que tudo que explanei não é uma utopia. 
     Também tenho a consciência que somente com estabilidade e força intelectual somos ouvidos, e talvez esta seja a limitação de muitos. Repito, sou sonhador mas realista. Acredito que este não seja o meu ápice de revolucionismo, mas sei que é um começo. Tocar uma maior quantidade de pessoas exige mais conhecimento e tempo. Chegaremos lá, pois nossa geração pode mudar o mundo.
     

      

   

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os abitolados

          Pela primeira vez me sinto na obrigação de postar ao no meu blog. É muito importante fazer isso, e apesar de estar com preguiça de digitar, o faço não não conseguiria fazer mais nada sem antes expor algo aqui. Não estou fugindo do libertanismo, mas apenas usando o facilismo.
          Outrora, escrevi sobre o abitolado e referi-me a uma pessoa que no momento parecia-me abitolada. Entretanto, após conhecer um pouco mais "a verdade em que ela vive" e que na postagem anterior falei de "a mentira em que ela vive" vi que muita coisa mudou novamente. A conheci melhor e vi que não é abitolada.
          Já postei aqui que as pesoas são livres para pensar o que quiserem, e expressarem até sua fé da forma que lhe for conveniente. E como eu poderia contestar a expressão da fé? Na postagem anterior disse tinha uma visão ampla das coisas. Agora pergunto a você leitor: O que é visão ampla? Isso tambem é variável não é? Por isto estou retificando a postagem anterior e enfatizo novamente, a pessoa não é abitolada nem no sentido que falei antes. Até porque não existe ninguem abitolado, mas sim pessoas diferentes que pensam diferente. É nosso direito.